segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Te Devoro [ PARTE I ]


Mais um dia de trabalho, não agüento mais ficar sentada na porta daquele escritório recebendo os acionistas da empresa do Dr. Humberto. Tudo bem que recebo muito bem pelo que faço, porém, é entediante demais. Todo santo dia, é a mesma ladainha, a mesma roupa, as mesmas pessoas... falando em pessoas, credo, tem cada homem ridículo e indecente que dá em cima de mim, parecem com cachorros no cio.Único homem que eu namoraria, seria com o Dr. Humberto que apesar de muito misterioso é lindo, e isso me instiga.
Trabalho a 5 anos com o Dr. Humberto e o máximo que sei dele, é que é um homem casado, tem dois filhos, mora no bairro mais rico da cidade e jamais me dirigiu mais que 5 frases.
Todo dia quando tento arrancar um sorriso ou até mesmo um olhar mais ousado do Dr. Humberto, a esposa dele entra na sala ou liga para o escritório falando melosidades que todo casal fala.
A esposa dele teve 2 filhos e tem um corpo melhor que eu, que nunca tive filho e faço academia a 3 anos.
No dia 10 de Fevereiro, meu ultimo dia de trabalho antes de sair de férias, começou a chover, e então eu como sempre nunca vou prevenida para o trabalho fico na marquise da loja ao lado do prédio onde trabalho, esperando a trégua da chuva.
- Faz 2 horas que estou aqui e nada ainda, vou indo se não meu pai chega em casa e vai para a serra sem mim e me larga por aqui. - Pensei comigo mesma.
Fui andando , dois quarteirões a frente passa um carro cinza, [ por mais que nessa cidade tenha trilhões de carros iguais a este, parecia que já tinha visto de algum lugar ] o carro para logo atrás de mim e começa dar sinal de luz, não olhei para trás e continuei andando, o carro acelera e para do meu lado, quando o vidro abaixa, adivinha quem era ? A mulher do Dr. Humberto, como sempre linda e cheirosa .
- Quer carona Manuela ? Estou indo buscar meu filho na escola se quiser te deixo em casa, aceita ? - Disse Rita com a sua voz rouca.
Aceitei o convite entrei no carro encharcada da cabeça aos pés. Rita me vendo naquele estado, falou :
- Sei que não temos intimidade, mas, se quiser uma roupa minha emprestada eu te empresto, você ficar com pneumonia se continuar com essa roupa.
Eu respondi :
- Eu aceito se não for muito incômodo é claro
Então ela pegou uma blusa e uma bermuda dela para eu vestir. Comecei tirando minha calça, tava muito molhada logo coloquei em minha bolsa, enquanto desdobrava a bermuda para vestir percebi que Rita olhava muito para minhas pernas, fiquei sem entender o que ela queria até então, vesti a bermuda e tirei a blusa, quando tirei a blusa ela parou o carro e ficou olhando para meus seios, pediu para tocar o sutiã para ver a textura do bojo, bom como uma boa amante de coisas inusitadas, a autorizei e ela pegou no meu sutiã.
Enquanto ela passava a mão intercaladamente entre o sutiã e meus seios ela falou :
- Nossa que seios lindos, e com esse sutiã ele fica mais lindo ainda .
Eu respondi :
- Nossa Rita, assim você me deixa louca de tesão ( risos safados ) , mais vamos logo antes que eu me atrase.
Ela fez uma cara de não muito satisfeita mais concordou.
Quando chegamos na esquina de minha casa, ela parou o carro novamente e me deu um cartão com os números pessoais dela, pedindo para que eu liga-se para ela assim que chegasse novamente à cidade.
Fiquei assustada com a ocasião, mais percebi que a intenção dela era outra.
Para provocar, mordi meus lábios e falei em seu ouvido praticamente sussurrando
- Da próxima vez que nos vermos, farei valer o nosso acaso .
Quando terminei de falar isso, passei a língua de leve em seu ouvido ao mesmo tempo que passava a mão em suas pernas. Logo após isto sai do carro, ajeitando a blusa e dei uma piscadinha de olho para ela como sinal de gratidão pela carona .
Quando entrei em casa, senti no sofá e fiquei pensando comigo mesma :
- Caralho, o que foi isso ? Porque fiz isso ? E se Dr. Humberto descobrir ? E se eu gostar dela ? .
Bom isso eu deixarei para saber depois que voltar de viagem, amanhã vou subir a serra com papai e lá descasarei um pouco antes de voltar à rotina do trabalho.

Autor : Cristian Schröder

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