segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Lento

Não consigo ouvir os pensamentos que me rondam, pois os teus olhos azuis ocupam todos os meus sentidos. Diminua um pouco a luz, quero ver o brilho que tua pupila lança para meu peito, que se rasga com a força desse raio que bateu em terra e fez de mim, a tua vítima.
 
No teu rosto, aquela linda e velha mensagem de amor, acalentando o que a noite uiva para o os ouvidos estranhos, me poupando rimas e metáforas, apenas sendo real naquilo que se deve fazer. Pode me dar razão ou não, mas foi ao teu lado que descobri como se compassa um coração. Coração este que bate louco, enquanto o teu rouco invade meu pequeno lar.
Cuida do meu riso, que trato de alimentar seu peito. Limpa o céu que abrigo teu carinho. Abra meu caminho, que te resumo ao meu tudo. Nas estradas te carrego pela mão, mesmo que descalços ou usando aquele velho all star azul, sei que não será estranho que eu confesse que você é a paixão que sonhei naquele dia que te acordei apenas para dizer “amo você”. Creio que nem Fräulein foi tão vollständige ao lado de teu supremo l’amour.
No fim tudo dá certo, mesmo quando tudo nunca teve porquê de estar errado. Deve ser porque você me completa, como aquele arroz que faz monte com aquele feijão.

 

Autor : Cristian Arnecke Schroder

 

 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Digo Sim

Procurei borboletas para compor o céu que nos cerca
Iluminei o horizonte com seu riso
Trancafiei meus medos
Tudo isso por amar aquilo que me permite ser feliz

Desde sempre, remei em sua jangada
Me joguei em tua morada
Disse sim

Detalhes que se dispõem, detalhes que sugerem
Momentos que eternizam
Risos que se perdem em sua própria imensidão

Dois corpos, dois corações únicos
Destinados ao mesmo
Involuntárias crianças quando juntos
Saudosos amores quando longe

Incontrolável felicidade
Não cesse, não espere, não fira

Derrame a borra
Leia a bula
Leve manual
Monte o pedestal

Daqui não saio
Aqui finco meus pés
Diante amo
De longe te remo
De perto, te amo .

 

 
Autor : Cristian Schroder


































 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Mololo


Me apaixonei pelo seu olhar de um ser romântico desnorteado de si . Sua mão, aqueceu a minha no momento que menos precisava, tornando aquele momento, mais valioso que eu poderia imaginar. Lembro do seu sorriso, se abrindo para o vento do nosso amanhecer à dois . Lembro do sua cabeça deitada em meu peito e eu acariciando seus cabelos enquanto você conversava com meu coração .
O céu começa a chover e a gente a sorrir. Seu brilho no olhar, abriu as portas da minha esperança de um dia poder novamente amar.
Esse teu riso tímido, me fez rever as flores que o inverno levou e com isso, seus aromas instigantes de amor me transportaram para nosso paralelo universo.
Em vários tons, o seus azuis me mostraram o brilho que sua morada possui, o querer que teu coração carrega ...
Irônico seria se não me entregasse ao seu jeans desbotado e sua camisa preta, naquela noite de um mês Abril qualquer.
Estranho seria se seus beijos não me instigassem à saudade, à falta ,e talvez, à tudo aquilo que estamos a construir.
Na dúvida, a certeza de que possuo você, é o que mantém vivo o açúcar desse sonho confeitado e feito sob medida para dois.
Na preguiça matinal, é o teu risonho olhar que motiva a perder ali, mais alguns vários minutos colado ao seu rosto .
E é assim, com um riso inestimável no rosto, te pergunto o tamanho do seu amor por mim, e você com um sorriso singelo de quem está a amar me responde, “ no dia que souber o tamanho do infinito eu te respondo ”.

Autor : Cristian Schröder

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Congratulações

Tudo é questão de respeitar o extinto que o peito pulsou e tratou de ensinar ao nosso cérebro a possuir, mesmo enquanto dormíamos na aula de racionalizar a paixão que surge sem querer.
Tranquei as portas, fechei algumas janelas, mas pela pia, surgia como imagem o rosto que atordoa meus dias de sol que ainda possuo.
Não satisfeito, evaporou para o céu, tornando seu rosto a marca do horizonte que hoje olho para escrever essas palavras que saem sem pensar, sem imaginar.
Por mais sensato que possa transparecer, a inquietude translada pelo corpo como um vírus que mede forças de um peito que pulsa com um cérebro que pausa. Agora, o que fazer ?
Faço o de sempre, peco pelo leviano e pago por não poder. O floral que tomo por dias, que semanas após poderão te fazer assim, pertencente por todos os dias meus que tenho, melhor se sim ao lado meu.
Deitado, margeado em meu travesseiro raso, me transporto para perto de tudo aquilo que faz concretizar o acreditar que um dia de fato pode se tornar pluralístico aos olhos e mãos que atam o futuro.
Parabéns !
 
Autor : Cristian Schroder

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Relógios

Eu posso seguir as tuas sílabas, que pouco a pouco formam as palavras as quais da tua boca pronunciarão, ao de perto, visitar esse profundo oceano de cores azul e verde a qual habitamos.

Num aconchego mútuo, no fim da procura eterna, as luzes se acendem e seu olhar se direciona ao meu rosto acanhado de vergonha que se mistura com seu perfume místico regado a mistérios desvendados.

Não podemos competir com o tempo, muito menos impedir que ele nos reúna cada vez mais rápido. Nesse vira tempo imaginário, as coisas se formam e concretizam em pouco espaço de ponteiros, que próximo a nós tudo completa e pontualmente apresenta-se ao peito.

Sem sentido algum, os trechos se fixam na memória daquilo que se vive, daquilo que sente. Juntos, completam uma harmonia sintetizada e completa de batuque e carinho.

Seja por seu peito ou pelo que sentimos, peço que siga e entre na forma eterna daquilo que se deseja, de tudo que se quer, de todo o amor que nos ronda, até nosso dia chegar, aqui cairmos sem precisar levantar e partir .



Autor : Cristian Schroder