
Um dia, já soube andar por cima dos paralelepípedos, sem jamais tropeçar e cair. Ao ver os seus não mais meus olhos, desaprendi à andar e acima de tudo, a amar .
Regredi em vida, fiz o caminho inverso à sua veia avessa de tantos “ Te amos “ em simples e amargo vão . Desacreditei no possível óbvio, criando esperança na espera de um nem mais cabível jamais.
Engraçado como os pastos crescem, os lagos secam e você com o vento se dissipou em direção desconhecida à mim . Não mais vejo seu rosto, não mais sinto teu cheiro, porém, ao longe, ouço seu riso de mim gargalhar enquanto de meu rosto uma lágrima se escorre, queimando minha pele a ponto de evaporar antes mesmo minha saliva tocar .Depois de tempestades passarem por meu teto deslocado de estrelas, depois de ventos levarem as portas do meu corpo, depois do sol ressecar minhas armaduras, te espero aqui e em pé, como quem não culpa aquele que um dia mereceu ser culpado, como aquele que ama ser usado, como aquele que um dia já chorou por ter sido usado .
Autor : Cristian Schroder
Tudo a ver "...não mais sinto teu cheiro, porém, ao longe, ouço seu riso de mim gargalhar enquanto de meu rosto uma lágrima se escorre...", passando também pra te desejar um feliz natal Cris, saudades! Beijooos
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