domingo, 2 de janeiro de 2011

A balança da insegurança

De cada palavra dita eu faço uma frase filosófica, trazendo consigo um ensinamento proveitoso a todos.
De cada ação dirigida a mim, faço a analise daquilo que pode me fazer bem ou mau.
Cada vento que passa pelo meu corpo, me remete ao passado não muito distante de um amor não correspondido.
Desse amor não correspondido, faço memória que me arrependo de ter deixado vivas dentro de mim.
Das memórias, me sinto fraco, frágil e com raiva, de tudo aquilo que vivi um dia e hoje estou a disposição de um acaso.
Dessas memórias, tiro minha ira e vontade de acabar com tudo aquilo que vivi de uma forma simples e rápida.
Como se fosse fácil, por impulso tomo a decisão, dias depois ou até mesmo segundos depois, me arrependo, me pego parado olhando para a tremenda besteira que acabei de fazer.
Não consigo pensar em uma vida de dois com um só, onde um só se faz presente por dois.
Choro por aquilo que sinto falta de viver, de sentir e de ter.
Sinto calafrios ao pensar que a hipótese de ter tudo aquilo novamente por perto esta chegando, porém, meu foco realista humanitário, se presenceia pedindo calma, me tirando da nuvem e plantando meus pés no chão.
Sei que corro risco de me machucar novamente, sei que corro o risco de perder tudo aquilo que já tive e amanhão não terei mais.
Deixa eu tentar eu ser feliz, deixa eu me entregar a você ! Mas espere um momento !
Se eu eu sei que isto terá um fim, porque quero tanto viver ?
Deve ser pela vontade de saborear todo este sentimento e querer viver todo este ciclo de novo.
Vai entender, são coisas de librianos ...
Autor : Cristian Schroder

3 comentários: