quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O sorriso que flameja


Cansei de olhar para o seu retrato e sentir um formigamento de felicidade em meu coração. Cansei de te esperar entrar pela minha porta ,que antes aberta, você a passava me chamando de “ Amor “. Amor, será que ele mesmo existiu algum dia para você ? Porque quando olho para o passado, o jardim antes florido de alegria, se murcha e se resume ao um preto e branco sem razão e sem felicidade ?
Guardo suas cartas, para lhe provar que um dia já fostes feliz comigo, guardo a felicidade que mesmo inventada pelo meu coração em algum momento, para que quando triste eu possa me levantar e procurar algo que me proporcione tanta alegria quanto você um dia me proporcionou.
O valor a si mesmo, só é dado quando aprendemos que nem sempre um sorriso cativante é um sorriso verdadeiro. A brancura de seus dentes, cativou meus olhos, enganou meu coração, e logo após de me entregar a ti, o mesmo sorriso que me cativou, se fechou e se perdeu em um passado não muito distante.
Quero que sejas feliz onde quer que estejas e com quem estejas. Sua ferida já cicatrizou, hoje digo em tons de palavras vermelhas; o acaso que nos uniu, foi o mesmo destino que nos separou e é aquilo que nos atormenta pela falta de palavras que um tem pelo outro, concorde comigo, o tempo ficou para trás, o que vivemos ficou para trás, mais por ti ainda pulsa um coração cheio de paixão e de amor, que deixastes para trás .
Autor : Cristian Schröder
 

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