domingo, 14 de agosto de 2011

Uma Dedilhada de Saudade



Não entendo seus acordes de desejar uma aparente distância do meu olhar e ao mesmo tempo, venerar algo que está com medo de viver . O Sol do violão, trás o Dó de um sentimento que morre em um Lá Maior e mais distante de mim .
Talvez a distância do “ Si ” se perdeu durante a certeza que tinha dentro de mim . Meus dedos deslizam pelas cordas que teimam em ficar silenciosas, depois de sua voz se tornar distante a mim em poucos arranjos de vida .
Talvez a melodia não esteja completa para que possa ser tocada até o seu final, ou então, você desistiu de escrevê-la para poder recomeçá-la em uma nova pauta branca sem grafites .
A mensagem trazida da voz que acompanhava a tua melodia , jamais foi feita por um acaso. Cantada sem esforços e aparentemente verdadeira, a canção hoje, se faz presente na reserva de canções à espera de serem lidas, esperando por uma grande aprovação .
O Barítono entra no palco e você com seu violão em mãos, teima em dedilhar a melodia de um passado longe de ti, que incomoda os ouvidos de quem está a ouvir a sua contradição .
No caminho de casa, esquecestes que minha casa de situa à sua direita e resolve seguir enfrente, esperando na esperança de me achar na casa de um semelhante .
Infelizmente não posso passar a borracha sobre aquela música que escrevi em papel para ti, mas, posso jogar ao vento, esperando com que ela volte, quem sabe um dia, pronta para ser tocada por sua alma e coração.

Autor : Cristian Schröder

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